A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu nesta segunda-feira (26) o julgamento do recurso impetrado pelo Padre Egídio de Carvalho, solicitando sua liberação da Penitenciária Especial do Valentina, em João Pessoa. Por unanimidade, os ministros decidiram rejeitar os embargos de declaração, mantendo a prisão do sacerdote.
A decisão atual confirma o posicionamento já adotado em novembro do ano passado, quando o relator do processo, ministro Teodoro Silva Santos, negou a liberdade ao ex-diretor do Hospital Padre Zé, na capital paraibana, e a autorização para que cumprisse prisão domiciliar.
Padre Egídio foi preso por determinação do desembargador Ricardo Vital, atendendo a um recurso do Ministério Público da Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB). As acusações apontam que ele liderava um esquema de desvio de recursos que totalizavam R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé. O MP afirma que, com esse montante, adquiriu 29 imóveis de luxo em estados como Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Paraná.
A manutenção da prisão de Padre Egídio evidencia a seriedade das acusações e a firmeza do judiciário no combate a crimes de corrupção e desvio de verbas públicas.