A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou neste sábado (27) que o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro cirúrgico para a realização de um novo procedimento médico.
Segundo ela, Bolsonaro foi submetido a um bloqueio do nervo frênico, indicado para o tratamento das crises persistentes de soluço que ele enfrenta há meses. “Meu amor acabou de ir para o centro cirúrgico para realizar o bloqueio do nervo frênico. Peço que intercedam em oração por mais esse procedimento, para que seja exitoso e traga alívio definitivo”, escreveu Michelle em uma rede social. Em seguida, destacou que o ex-presidente enfrenta o problema há cerca de nove meses.
Minutos depois da primeira publicação, Michelle Bolsonaro voltou às redes sociais para informar que o procedimento havia sido concluído pouco antes das 16h. “Recebi a mensagem de Cláudio Biroliniinformando que o procedimento foi concluído. Seguimos em oração para que seja exitoso esse procedimento e para uma boa recuperação. Ele permanecerá em observação por mais 30 minutos”, escreveu. As crises de soluço estão entre as principais queixas de saúde do ex-presidente.
Na semana passada, uma perícia médica realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística avaliou que o bloqueio do nervo frênico seria uma medida tecnicamente adequada e recomendou que o procedimento fosse realizado com brevidade.
Na quinta-feira (25), Bolsonaro passou por uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral. O procedimento foi solicitado pela defesa e autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na terça-feira (22). A cirurgia durou cerca de três horas e meia.
No boletim médico divulgado na sexta-feira (26), a equipe informou que houve ajustes nas medicações para controle dos soluços e do refluxo gastroesofágico. Na ocasião, os médicos afirmaram que não havia previsão de novos exames ou procedimentos.
Jair Bolsonaro está internado no hospital DF Stardesde a quarta-feira (24). Segundo a equipe médica, a cirurgia para correção da hérnia foi eletiva, ou seja, não emergencial, mas necessária para evitar o agravamento do quadro clínico.