Morre aos 91 anos, Brigitte Bardot, ícone do cinema mundial

A atriz e cantora francesa Brigitte Bardot, ícone feminino nas décadas de 1950 e 1960 e ativista dos direitos dos animais, morreu aos 91 anos. A informação foi divulgada pela Fundação Brigitte Bardot na manhã deste domingo, 28.

A causa e  o local da morte não foram divulgados. Bardot se afastou da vida de atriz há mais de 50 anos após atuar em cerca de 50 filmes.

Filha de um industrial, ela começou a carreira de modelo aos 15 anos. Fez seus primeiros filmes aos 18 anos, mas mas ganhou atenção internacional com seu papel em E Deus Criou a Mulher (1956), dirigido pelo marido Roger Vadim, com quem se casara em 1952.

No filme, ela interpreta uma jovem que usa deliberadamente seus encantos eróticos para conquistar os homens. Nascia assim o mito de Bardot. Nos EUA, o filme foi considerado explícito demais para o cinema. Proprietários de cinema que o exibiram foram até presos.

Nos anos seguintes, ela se consolidou como uma femme fatale. Apareceu em mais de 40 filmes, incluindo A Verdade (1960), de Henri-Georges Clouzot, O Desprezo (1963), de Jean-Luc Godard, e Viva Maria! (1965), de Louis Malle.

Bardot também gravou inúmeras canções e músicas pop nas décadas de 1960 e 1970, incluindo com Serge Gainsbourg e Sacha Distel. Como modelo, foi musa de estilistas de grandes casas de moda, incluindo Dior, Balmain e Pierre Cardin.

Devido ao seu estilo de vida hedonista, que também abraçava fora das telas, tornou-se um ícone da revolução sexual da época. Após se divorciar de Vadim em 1957, teve vários casos amorosos lendários, incluindo com seu colega de elenco, o ator Jean-Louis Trintignant. Os dois se tornaram um casal dos sonhos no cinema francês, tanto dentro quanto fora das telas.

Depois que rompeu com Trintignant, Bardot iniciou relacionamentos igualmente escrutinados pela imprensa, como com o cantor Gilbert Bécaud. Em 1966, ela teve um breve casamento com o herdeiro industrial teuto-suíço Gunter Sachs, que, com seu estilo de vida extrovertido, era considerado o epítome do playboy na época.

Descrita como a “locomotiva da história das mulheres”, Bardot foi celebrada pela pensadora feminista Simone de Beauvoir em um ensaio de 1959 intitulado Brigitte Bardot e a Síndrome de Lolita como a mulher mais livre da história da França do pós-guerra.

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