Ruy Carneiro arrecada mais dinheiro do que poderá gastar durante o 1º turno nas eleições em João Pessoa

O candidato a prefeito de João Pessoa, Ruy Carneiro (Podemos), já arrecadou R$ 3.663.800,00 em repasses do fundo partidário e doações para o 1º turno da campanha eleitoral deste ano. A informação consta na plataforma Divulgacand, da Justiça Eleitoral.

De acordo com a legislação eleitoral, o valor arrecadado por Ruy ultrapassa o limite estabelecido de gastos para o 1º turno na capital, que é de R$ R$ 3.647.490,46. Apesar do volume de recursos arrecadados ter ultrapassado o limite legal, o candidato pode devolver parte do dinheiro para se adequar à lei.

Segundo consta na plataforma Divulgacand, os valores arrecadados pela campanha de Ruy Carneiro referem-se a um repasse feito pela direção nacional do Podemos, no valor de R$ 3.003.000,00; repasse feito pela direção nacional do MDB, no valor de R$ 338.000,00, repasse feito pela direção nacional do União Brasil, no valor de R$ 297.800,00; além de doações feitas pela candidata a vice-prefeita, Amanda Melo, no valor de R$ 10 mil; Rogério Coser, no valor de R$ 10 mil e Ruy Carneiro Limeira Belchior, no valor de R$ 5 mil.

Campanha Eleitoral
A Justiça Eleitoral estabeleceu como teto que as candidaturas a prefeito de João Pessoa podem gastar, no máximo, R$ 3.647.490,46 no primeiro turno e R$ 1.458.996,18 em caso de disputa de segundo turno. O primeiro turno das eleições está marcado para acontecer no dia 6 de outubro. Se houver necessidade de segundo turno, o pleito será no dia 27 de outubro.

O dinheiro arrecadado pelos candidatos pode ser usado para pagamento de despesas feitas durante a campanha eleitoral, como confecção de material impresso, publicidade, aluguel de locais para funcionamento de comitê, remuneração a prestadores de serviço, operação de carro de som, realização de eventos, produção de guias eleitorais, entre outros.

O Fundo Eleitoral é repassado aos partidos em anos de eleições. O repasse foi criado pelo Congresso em 2017 após a decisão do Supremo, que, em 2015, proibiu o financiamento das campanhas por empresas privadas. Além do Fundo Eleitoral, os partidos também contam com o Fundo Partidário, que é distribuído anualmente para manutenção das atividades administrativas.

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