O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conquistou sua vitória nas eleições presidenciais do país, obtendo impressionantes 88% dos votos, de acordo com resultados de pesquisas de boca de urna e apuração preliminar. Essa porcentagem representa um aumento em relação à eleição de 2018, na qual Putin obteve 77% dos votos.
No entanto, a vitória de Putin foi rapidamente contestada pelos Estados Unidos, que afirmaram que as eleições “obviamente” não foram “livres nem justas”, devido à prisão de oponentes políticos ou à sua exclusão da disputa.
Aos 71 anos de idade, Putin está no poder há quase 25 anos e está prestes a iniciar seu quinto mandato de seis anos, que se estenderá até 2030. Sua longa permanência no poder tem sido alvo de críticas por parte de países ocidentais, especialmente devido à guerra conduzida por Moscou contra a Ucrânia e às sanções impostas em resposta.
Vladimir Putin venceu a eleição russa e se manterá no poder até 2030. A informação foi confirmada pela TV estatal Russia-24.
De acordo com a Comissão Eleitoral Central da Rússia, Putin teve cerca de 87% dos votos, com cerca de 60% dos distritos eleitorais apurados até por volta das 17h52 deste domingo (17). Este cenário já havia sido indicado por resultados de pesquisas de boca de urna divulgados logo após o encerramento da votação.
O favoritismo de Putin foi confirmado após três dias da votação que começou na sexta-feira (15) e terminou neste domingo por volta das 15h (horário de Brasília). Mais de 8 milhões de pessoas votaram online, segundo o órgão.
O atual presidente não tinha outros concorrentes com real chance de vitória. Isso porque os outros três candidatos, todos deputados, são considerados fantoches — eles votaram a favor da guerra na Ucrânia no Parlamento e já fizeram declarações públicas de apoio a Putin.
A reeleição de Putin levanta questões sobre a legitimidade do processo eleitoral na Rússia, especialmente diante das críticas e controvérsias que cercam o sistema político do país.