O padre Egídio de Carvalho, envolvido em um escândalo de desvio de recursos do Hospital Padre Zé, recebeu alta de um hospital particular em João Pessoa na tarde de quinta-feira (18). Sua hospitalização ocorreu no último sábado (13) devido a fortes dores abdominais, seguidas por uma cirurgia de apendicectomia.
Egídio, que enfrenta investigações por supostamente liderar uma organização criminosa envolvendo desvios de recursos, teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar pelo juiz José Guedes Cavalcanti, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa. No entanto, essa liberação veio acompanhada de medidas cautelares rigorosas.
O juiz determinou que o padre Egídio deverá utilizar uma tornozeleira eletrônica, ficar em sua residência e só sair com autorização judicial, além de restringir seus contatos apenas a advogados e familiares residentes no mesmo local. Além disso, foi estabelecida a proibição de acessar ou frequentar estabelecimentos ligados à Ação Social Arquidiocesana (ASA) e ao Instituto São José, bem como de entrar em contato com colaboradores dessas instituições e das ex-diretoras do hospital envolvidas no caso.
Essas medidas foram adotadas como parte das investigações em andamento sobre o suposto esquema de desvio de recursos do Hospital Padre Zé. Egídio agora enfrentará um período de recuperação em casa, enquanto as investigações sobre o caso continuam.