Gaeco recomenda prisão domiciliar para Padre Egídio em investigação de desvio de verbas

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) apresentou seu parecer favorável para que o Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, responda aos processos em que é investigado em prisão domiciliar. A informação foi divulgada durante o programa Tribuna Livre, da TV Arapuan, e no programa de rádio Paraíba Verdade, com Samuka Duarte e Diego Lima, do Sistema Arapuan de Comunicação.

A decisão do GAECO surge após Padre Egídio ter sido submetido a uma cirurgia no último sábado (13), em decorrência de fortes dores na região abdominal. Desde então, o religioso encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Unimed, em João Pessoa.

Segundo o último boletim médico divulgado pelo hospital, o estado de saúde do padre continua estável, com evolução positiva no tratamento.

A defesa de Padre Egídio aguarda agora a decisão final da Justiça da Paraíba, após o parecer favorável do GAECO.

Entenda o caso: Padre Egídio de Carvalho Neto, juntamente com as ex-funcionárias Jannyne Dantas e Amanda Duarte do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, estão sendo investigados pelo GAECO por desvio de aproximadamente 140 milhões de reais da instituição de saúde. O religioso se envolveu em um grande escândalo de corrupção que teve início a partir de uma denúncia de roubo de celulares. A gravidade das acusações trouxe repercussão nacional, gerando debates sobre a ética e a responsabilidade no uso de recursos públicos destinados à saúde.

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