Em agenda na Paraíba, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, participou, na tarde desta sexta-feira (23), de uma reunião na sede do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), com membros da Justiça Eleitoral e das Forças de Segurança do Estado. O foco do encontro foi discutir as estratégias e medidas de segurança a serem adotadas durante as eleições deste ano.
A ministra não comentou à imprensa sobre as três solicitações das tropas federais para três cidades paraibanas – Bayeux, Cabedelo e Fagundes – aprovada pelo TRE-PB na semana passada e que ainda serão apreciadas pelo TSE. Em seu discurso, no entanto, Cármen Lúcia solicitou às Forças de Segurança do Estado atenção especial para garantir a segurança antes e durante o processo eleitoral e pediu que o secretário Jean Nunes adote uma postura apartidária no pleito.
O secretário de Segurança, Jean Nunes, que esteve presente na reunião, reforçou o compromisso das forças de segurança na Paraíba com as eleições. “A gente está pronto para apoiar incondicionalmente, então todas as decisões serão acatadas, cumpridas, toda a estrutura da Secretaria de Segurança, com helicópteros que temos, aviões, toda a estrutura estará à disposição para que o TRE possa bem conduzir o processo eleitoral aqui no nosso estado, então reafirmar o nosso compromisso com a seriedade desse processo”, assegurou.

Cármen Lúcia também fez uma análise do atual cenário político e com a polarização política. A ministra reforçou que os eleitores devem agora ter garantia e segurança para irem felizes às urnas.“A gente espera que no dia 06 de abril cada eleitor tenha o sossego, transparência e a garantia de ele vai sair alegremente de casa. Nós estivemos isolados por um vírus de pandemia, que nos contaminou senão em termos físicos, em termos de saúde e social em 2020. Estivemos isolados em 2022 por raivas, por desavenças desproporcionais, inúteis, desumanas. Chegamos em 2024 e o que nós queremos é chegar junto a esse Brasil, que nas eleições possa comparecer, exercer os seu direitos e tem o Poder Judiciário que garante a ele o exercício dessa plena liberdade, e nós somos os servidores públicos encarregados de tudo isso acontecer”, afirmou a ministra.