Os professores dos sete campi da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (10). A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na última quinta-feira (6), onde 81 docentes votaram a favor da paralisação, enquanto 77 votaram contra.
Reivindicações da categoria
A greve dos professores da UFCG, organizada pela Associação dos Docentes da UFCG (ADUFCG), tem como principais reivindicações:
- Reestruturação de Carreira: Os docentes buscam melhorias e atualização na estrutura de suas carreiras, que impactam diretamente na progressão e na remuneração dos profissionais.
- Recomposição Salarial: Exigem a recuperação do poder de compra dos períodos sazonais, corroídos pela inflação ao longo dos anos.
- Recomposição Orçamentária: Defendem a necessidade de maior investimento nas universidades federais para garantir qualidade no ensino, pesquisa e extensão.
A paralisação dos professores da UFCG faz parte de um movimento mais amplo das instituições federais de ensino no Brasil. Segundo um levantamento recente, pelo menos 52 universidades e 79 institutos federais estão em greve, demonstrando a amplitude e a gravidade das reivindicações dos docentes em todo o país.
Além dos professores, os servidores técnico-administrativos da UFCG já estão com as atividades paralisadas desde 11 de março, o que amplificam os impactos da greve na rotina acadêmica e administrativa da instituição.
Campi afetados
A UFCG possui campi nas seguintes cidades, todas afetadas pela greve:
- Campina Grande
- Cajazeiras
- Cuité
- Patos
- Pombal
- Sousa
- Sumé
Objetivos da greve
Os docentes esperam que a greve sirva como um mecanismo para reabrir canais de diálogo com o governo federal. A meta é negociar e alcançar soluções para as demandas apresentadas, promovendo a melhoria das condições de trabalho e do ambiente acadêmico nas universidades federais.